Sinto chover na alma.
Sinto as entranhas a preto e branco.
A sombra que se esconde num beco.
Sinto os pés a arrastar no chão,
A sola gasta de andar,
E nunca lá chegar.
Nariz apontado para o céu,
Em busca de luz.
Inspira,
O ar fresco.
Espera.
(Jo 25/1/23)
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