Ontem perdi uma amiga. Perdi fisicamente. Continuará sempre no meu coração e a inundar o meu espírito de coisas boas e lindas. Continuará a ser sempre a minha musa inspiradora. Continuará a ser sempre a minha harpista preferida.
Bela, simples, brilhante. Foi assim que sempre foi e sempre continuará a ser a minha amiga Andreia Marques.
A notícia chegou como se de um murro no estômago se tratasse.
O dia de hoje foi difícil.
A vida prega-nos estas rasteiras. É preciso aprender a reagir. Ainda me custa reagir. Ainda estou no chão, caída, tentando levantar-me.
Levantamo-nos aos poucos, com umas ajudas, ou sozinhos. Acabamos por nos levantar, e aprender a reagir mais depressa a estas rasteiras.
Hoje o mundo está mais pobre, mas ganhámos uma estrelinha no Céu que brilha com toda a sua força, que nos indica o caminho, ainda que tenhamos as tais pedras nesse caminho.
Até sempre
Espaço de reflexão, de escrita, de comunicação, de extrapolação de sentimentos bons e maus, enfim, de tudo o que vem à cabeça e apetece pôr em letras, em palavras e frases, com ou sem nexo. Espaço meu, vosso, de todos para todos... Boas escritas...
segunda-feira, abril 12, 2010
terça-feira, abril 06, 2010
Saudosismos
Caminhos mudados.
Caminhos vazios.
Caminhos diferentes.
As mesmas fachadas, as mesmas paredes, as mesmas cores, os mesmos cheiros.
Mas tudo diferente.
Puxando pela memória, volto a estar lá. Naqueles corredores, naquelas salas, naqueles bancos.
Volto a sentir o frenesim dos dias de trabalho, de loucura, da vida que fiz, ali.
Quatro anos que mais parecem uma vida inteira.
Tantas histórias que esqueço, com o passar dos dias que seguem pela frente...e não me deixam recuar
Mas quando regresso àquelas paredes, àqueles espaços, parece que essas mesmas histórias voltam a acontecer.
Volto a sorrir com as lembranças.
Olhando para a foto, bate a saudade.
Aquele nó, aquele aperto no peito.
Já passou.
Foi tão depressa.
Foi há tanto tempo.
Foi ontem.
Caminhos vazios.
Caminhos diferentes.
As mesmas fachadas, as mesmas paredes, as mesmas cores, os mesmos cheiros.
Mas tudo diferente.
Puxando pela memória, volto a estar lá. Naqueles corredores, naquelas salas, naqueles bancos.
Volto a sentir o frenesim dos dias de trabalho, de loucura, da vida que fiz, ali.
Quatro anos que mais parecem uma vida inteira.
Tantas histórias que esqueço, com o passar dos dias que seguem pela frente...e não me deixam recuar
Mas quando regresso àquelas paredes, àqueles espaços, parece que essas mesmas histórias voltam a acontecer.
Volto a sorrir com as lembranças.
Olhando para a foto, bate a saudade.
Aquele nó, aquele aperto no peito.
Já passou.
Foi tão depressa.
Foi há tanto tempo.
Foi ontem.
sábado, abril 03, 2010
Lisboa
É disto que falo.
É isto que me faz falta.
O trânsito.
O barulho.
A confusão.
E ao mesmo tempo, o silêncio de Lisboa.
Faz-me falta a indiferença dos que passam. O anonimato.
Passar despercebida.
Gosto de olhar para a minha rua e relembrar um campo de futebol, onde eu não jogava, mas via jogar.
Um jardim onde antes esteve um avião, em que entravamos e brincávamos. Ficar a olhar para a minha rua, simplesmente, em busca das memórias que tenho (das que me lembro e das que me tento lembrar...)
Passar nas ruas de Benfica e relembrar brincadeiras e traquinices de jovem...inconsciente. Recordar os tempos de escola e mais tarde de faculdade...
Gosto de acordar no meu quarto em Lisboa. Sentir o sol a querer espreitar pela gelosia.
O ritual do pequeno-almoço.
Passeando pelas ruas em que vivi, encontro-me. Encontro a minha vida. O que fui. O que sou.
O que sou ganha outro sentido quando estou em Lisboa. Ainda não percebi porquê, nem como. Mas é assim.
Lisboa está-me no sangue. Faz-me falta.
É isto que me faz falta.
O trânsito.
O barulho.
A confusão.
E ao mesmo tempo, o silêncio de Lisboa.
Faz-me falta a indiferença dos que passam. O anonimato.
Passar despercebida.
Gosto de olhar para a minha rua e relembrar um campo de futebol, onde eu não jogava, mas via jogar.
Um jardim onde antes esteve um avião, em que entravamos e brincávamos. Ficar a olhar para a minha rua, simplesmente, em busca das memórias que tenho (das que me lembro e das que me tento lembrar...)
Passar nas ruas de Benfica e relembrar brincadeiras e traquinices de jovem...inconsciente. Recordar os tempos de escola e mais tarde de faculdade...
Gosto de acordar no meu quarto em Lisboa. Sentir o sol a querer espreitar pela gelosia.
O ritual do pequeno-almoço.
Passeando pelas ruas em que vivi, encontro-me. Encontro a minha vida. O que fui. O que sou.
O que sou ganha outro sentido quando estou em Lisboa. Ainda não percebi porquê, nem como. Mas é assim.
Lisboa está-me no sangue. Faz-me falta.
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