Bom....parece que não tão nova como isso...mudou a côr do cabelo, mas não para azul...uma côr mais "soft"... já não é mau...
Durmo de manhã, trabalho de tarde e brinco de noite... como queria...
Mas o resto...fica mais ou menos na mesma.
Ou talvez não...
Pois é. Inicio assim um relato da minha relação com o Facebook, esse malefício dos nossos dias...
Malvado, dizem uns.
Bendito, digo eu.
Viciante, sim...(com farmville e outros villes à mistura), mas...
Graças a este novo "vício", reencontrei pessoas que outrora pertenceram à minha vida, e de outra maneira o mais provável era nunca mais saber delas.
Falo de familiares, alguns que apenas me lembro de ouvir falar, por serem primos já em 2º ou 3º grau.
Falo de colegas de escola primária, de quem perdi o rasto assim que saí do Colégio Luso-Suíço, uma vez que não era na minha àrea de residência e como tal, não eramos vizinhos, como a maioria das crianças...
Falo de colegas da Escola Secundária de Benfica, onde estive apenas 3 aninhos (do 7º ao 9º), e criei poucos laços, mas tenho muitas memórias.
Falo de rever fotos com muita história destes sítios que marcaram o meu crescimento.
Falo de colegas do Conservatório que me viu crescer durante 10 anos da minha vida. Pessoas que por continuarem em Lisboa e ligadas à música, mantiveram o contacto. Que eu perdi quando saí do Conservatório e me dediquei ao meu curso de professora.
Criei tantas relações através desta janela, e recuperei tantas outras, que não posso dizer que este é um mau vício.
Conversas, piadas, piropos, abraços e beijos virtuais. Ligações para canções escolhidas porque se gosta, porque apetece, porque se descobriu ou só porque sim. Convites para eventos, apoios a causas, apelos e tanta coisa.
Tudo se passa naquela janela.
É por isto, que uso o facebook. Porque sim. Porque fico tão mais perto. E gosto!
E porque sim, partilho aqui uma canção que tem tudo a ver com o que acabei de dizer.
Mariza - "Oh Gente da minha terra"