quinta-feira, setembro 13, 2007

Eu e o Jonas

No primeiro dia era assim.

Estranhou... Cheirou... mas depois descansou.

Agora é assim...

Já está maiorzinho ou será da minha vista?!

e faz cada asneirada...é mesmo cachorro!

Mas é fotogénico o pestezinho...

Daqui a mais quinze dias, faço outra foto parecida, para ver a diferença...

café?!

O Jonas já sabe. "Vamos ao café?". Agarro nas chaves do carro, e lá vai ele direitinho ao carro. Senta-se à espera que eu abra uma porta. Pode ser qualquer uma. Ele entra. Já consegue entrar sozinho. E depois fica a olhar para mim. À espera que o carro comece a andar. Até já acha que o carro é todo dele. Por enquanto ainda consegue mexer-se bem lá dentro... e empinar-se na parte de trás...daqui a uns tempos vai ser um pouquito mais difícil...

Quando chegamos ao café, ele estranha sempre. Ainda não percebi porquê. Nem o cheiro do Senhor do café, o Perdigão. Assim que ele lhe fala, a pobre criatura assusta-se, o barulho da máquina de café também parece ser sempre novidade. Mas há um velhote, que lá costuma estar, que me parece que não vai ser das suas pessoas preferidas. Ele pergunta sempre "ele ainda não morde?". Ao que o Perdigão responde sempre "nã! ele não tem dentes!"... hehe. Mas o Jonas olha sempre de lado para ele. Talvez porque nunca se baixa para ele, nem lhe dá uma festinha que seja...
Depois regressamos a casa... bebe aguinha e deita-se. Já passeou.

terça-feira, setembro 11, 2007

A hora da brincadeira...

Chegou a hora de brincar. Com a barriguinha cheia... o churro de ganga... toca a correr...


o único problema é que o chão é de azulejo... nestas correrias, de vez em quando, nas curvas, as borrachinhas das almofadinhas, perdem a aderência... e ooops.... mais um trambolhão!

quinta-feira, setembro 06, 2007

O Jonas...

Bem cedinho, lá para as 7 da matina, sinto duas pesadas patas em cima de mim. Acordo sobressaltada (como devem imaginar), olho para o lado e vejo um monte de pêlo com uma língua cor-de-rosa de fora e duas brilhantes azeitonas a olhar para mim. "Quero fazer xixi" dizem aqueles olhos...Muito a custo, levanto o rabo da cama, abro a porta para a rua e lá vai o Jonas muito depressa fazer as suas necessidades matinais. O ar que corre a essa hora é demasiado frio para mim. Recordo-me que essa é uma das razões porque não gosto de acordar cedo! Mas tem de ser. Ora, quando o Jonas faz o que tem a fazer, apresso-me a chama-lo para poder voltar para a cama, mas porque tem sangue Serra e veio de lá mesmo, aquele arzinho frio para ele é um estimulante. Fica louco de felicidade...Quer brincar. E eu quero dormir! Gera-se um conflito de interesses, que não é fácil de resolver... É que mesmo depois de o conseguir convencer a voltar ao quarto, não é fácil conseguir adormecer quando um cachorro de 3 meses tenta roer tudo o que lhe aparece à frente do nariz...

Finalmente depois de muitos "Não! Jonas Não!" ele cansa-se ou amua e adormece...

Mais 2 horitas de sono...

TRIIIIM! 10 horas! O relógio biológico do Jonas diz que tem de ser...quer comer! O nosso relógio biológico também já se habituou e está mais ou menos sincronizado com o dele...acordamos quase ao mesmo tempo...

Assim que a comida cai na tijela, o Jonas arrebita as orelhitas... se eu páro com a tijela na mão, ele já sabe que tem de se sentar. Já era assim ao 3º dia...é esperto o piqueno. Pouso a tijela no chão, e não dura 1 minuto a refeição! Já está. Agora, para a rua fazer as necessidades. Isso é certinho como ele se chamar Jonas. E depois....brincadeira..

Meia hora depois, começa a deitar-se pelos cantos...com sono... Pois. Agora tem sono, só de manhãzinha é que não tem! Passa o dia nisto... Brinca um pouco e depois dorme, e sonha, e ressona.

Vou ao café e ele fica em casa. Já fez asneiras, mas agora porta-se bem. Refila quando vou a sair. Ladra, e empina-se na porta...Do outro lado vejo as patas dele no vidro. É grande o rapazola...

Quando regresso, faz uma enorme festa. Fica feliz por eu ter regressado. Dá beijos e mais beijos...tenta mordiscar. "Não morde Jonas". Mais beijos...

Lá para as 6 da tarde começa a olhar para o saco da ração, a ver se eu me engano nas horas e lhe dou mais cedinho... Não resulta, dorme mais um pouco..

Depois de comer, começa a verdadeira hora da loucura. Agarra-se a um bocado de ganga que lhe arranjei para brincar, e corre para cá, corre para lá, roi uma folhinha, roi uma raiz que cai mesmo a jeito do canteiro, roi a toalha que lhe dei para dormir, tenta roer o vaso com o loureiro que trouxe da Assafora, ouve um não, mas como bom Serra que é, faz-se de surdo... (muitas vezes).

Depois dorme mais um bocado.

Durante o dia as portas estão abertas para o quintal. Ele passa quase todo o dia dentro de casa. É mais fresco. Lá fora está sol e calor.

Mais para a noite, chega o dono. Faz uma grande festa, e começa a loucura da noite...

A esta hora, ele gosta muito de estar na rua. Nós vamos ver televisão, e ele fica na rua. De vez em quando aparece na sala, tenta subir ao sofá e dar beijos, e morder a roupa e as orelhas, e desafiar. Quanto mais nós dizemos que não, mais ele insiste. Até que leva um "Não" já com uma boa dose de irritação e amua.

Pára. Adormece. Sonha. Muito.

Chega a hora de ir dormir. É preciso pôr o farrusco a fazer xixi, senão "dá bota". Ele está podre de sono. Quase que é preciso segurar nas patas, senão ele senta-se logo. "Vai fazer xixi" repetimos nós. Até que ele se decide, e faz. Mas aquele arzinho frio da noite, tem o mesmo efeito que de manhã. Ele arrebita. Ora bolas.
"Vamos para a cama" e lá vai ele escada acima, direitinho a tudo o que encontra no quarto, de preferência o nosso corpinho, para ver se pode brincar mais um pouco. "Jonas não". Vem para perto de mim, e tento dar-lhe festas, no lombo, nas orelhinhas, que eles adoram e ficam quietinhos... só preciso que ele se deite com estas festas...depois tenho que o ignorar.

E ele acaba por adormecer.

E eu também. Amanhã, tudo outra vez.